A dor, no entanto, pode interferir de forma negativa no humor, na capacidade de realizar atividades cognitivas, sociais, recreacionais e laborativas. Não foi possível concluir qual a relação entre a dor e o nível da lesão medular. Não há associação entre dor e integridade da lesão e a porcentagem de pacientes que referem dor intensa varia entre 21 e 39%. A dor neuropática ao nível da lesão tem início precoce (dias ou semanas) e aquela abaixo do nível da lesão aparece mais tardiamente (meses ou anos). CONCLUSÕES: Apesar das diferenças conceituais e metodológicas entre os estudos, as prevalências de dor encontradas em pacientes com lesão medular foram altas, variando entre 64% e 82%. Foram discutidas as características clínicas da dor no paciente com lesão medular, comparando casuística de diversos autores. CONTEÚDO: Foram pesquisados trabalhos na base de dados Medline, publicados nos últimos seis anos e os critérios de inclusão foram os estudos originais em maiores de 18 anos. O objetivo desse trabalho foi revisar a literatura sobre a dor no paciente com lesão medular e sua possível associação com fatores físicos (nível da lesão, grau da lesão, tempo de início de dor) e fatores psicológicos (humor e qualidade de vida). Desse modo, é importante que se conheça suas características clínicas e fatores causais para melhor abordagem diagnóstica e terapêutica. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor crônica após a lesão medular é uma condição clínica de alta prevalência e de difícil tratamento.
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